História do biquíni

A História do Biquíni! - Moda Sem LimitesBeach Deluxe | By Larissa Minatto | Página 19


Moda Praia Brasileira - Blog Adina Têxtil
O Brasil não pode reclamar do setor do vestuário da moda praia por ser o país que mais fabrica e consome esse traje. Estamos em um país tropical e com belíssimas praias. Isso proporciona o esse consumo de forma que alavanca a fabricação.
A cada dia, os avanços da tecnologia favorecem para que os tecidos fiquem cada vez melhores e as modelagens ousam na criatividade e qualidade.

INVENÇÃO 


O biquíni foi inventado pelo estilista francês Louis Réard que o batizou com o nome do pequeno atol de Bikini, no Pacífico, onde os americanos haviam realizado uma série de testes atômicos.


Não é a toa que a famosa editora de moda Diana Vreeland (1903-1989) disse uma vez que o biquíni "é a invenção mais importante deste século 20, depois da bomba atômica". O lançamento do primeiro biquíni foi em 26 de junho de 1946 e causou o efeito de uma verdadeira bomba.

Diana Vreeland – a primeira 'Miranda Priestly' da história – MONDO ...
Diana Vreeland

Apesar de toda euforia em torno do novo traje de banho, descrito por um jornal da época como "quatro triângulos de nada", o biquíni não emplacou logo de cara. O primeiro modelo, todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal, se comparado aos de hoje, era comportado até demais. Entretanto, para os padrões da época, um verdadeiro escândalo.

Tanto, que nenhuma modelo quis participar da divulgação do pequeno traje. Por isso, em todas as fotografias do primeiro biquíni, lá está a corajosa stripper Micheline Bernardini, a única a encarar o desafio.


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1946: Apresentado o primeiro biquíni | Fatos que marcaram o dia ...
Micheline Bernardini
Na década de 50, as atrizes de cinema e as pin-ups americanas foram as maiores divulgadoras do biquíni. Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme "E Deus Criou a Mulher", ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.
Brigitte Bardot – Wikipédia, a enciclopédia livre
Brigitte Bardot



No Brasil, o biquíni começou a ser usado no final dos anos 50. Primeiro, pelas vedetes, como Carmem Verônica e Norma Tamar, que juntavam multidões nas areias em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, pela maioria decidida a aderir à sensualidade do mais brasileiro dos trajes. A partir daí, a história do biquíni viria se tornar parte da história das praias cariocas, verdadeiras passarelas de lançamentos da moda praia nacional.

Carmem Verônica, pioneira a usar biquíni, fala da peça que chega ...
Carmem Verônica



Na década de 60, a imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso biquíni, em cena do filme "007 contra o Satânico Dr. No" (1962) entrou para a história da peça. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich dispensou a parte de cima do traje e fez surgir o topless, numa ousadia ainda maior. No Brasil, essa moda não fez tanto sucesso quanto em algumas praias da Europa, mas mesmo assim o então prefeito de São Paulo, Prestes Maia, chegou a proibir o uso do topless em piscinas públicas.
Ursula Andress de biquíni no filme “007 contra o doutor satânico”.
Ursula Andress
Um modelo muito usado nos anos 60 era o chamado "engana-mamãe", que de frente parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por trás, um perfeito biquíni.
RETROSPECTIVA!!! | Biquini, Década de 60, Mulheres
Biquíni engana mamãe
Mas foi no início dos 70, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga. Nessa época, a então modelo Rose di Primo era a musa da tanga das praias cariocas.
A Moda In Foco: Blue Man lança linha vintage de maiôs e biquínis ...
Rose di Primo
Durante os anos 80 surgiram outros modelos, como o provocante enroladinho, o asa-delta e o de lacinho nas laterais, além do sutiã cortininha. E quando o biquíni já não podia ser menor, surgiu o imbatível fio-dental, ainda o preferido entre as mais jovens. A musa das praias cariocas dos 80 foi sem dúvida a então modelo Monique Evans, sempre com minúsculos biquínis e também adepta do topless.

Nos anos 90, a moda praia se tornou cult e passou a ocupar um espaço ainda maior na moda. Um verdadeiro arsenal, entre roupas e acessórios passaram a fazer parte dos trajes de banho, como a saída de praia, as sacolas coloridas, os chinelos, óculos, chapéus, cangas e toalhas. Os modelos se multiplicaram e a evolução tecnológica possibilitou o surgimento de tecidos cada vez mais resistentes e apropriados ao banho de mar e de piscina.
Conheça a polêmica origem do biquíni e sua história de evolução ...
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O poder do batom

Resultado de imagem para revista vogue de 1921
Resultado de imagem para baton serviteurO batom (do francês bâton) é seguramente um dos hábitos mais antigos do universo da ornamentação feminina. O formato dos batons também passou por processos de modernização. Por volta do ano de 1915, apareceu nos Estados Unidos um derivado do “baton serviteur”: um colorante labial em forma de um pequeno tubo metálico. A sua aceitação na América do Norte foi quase instantânea. Em 1921 a revista Vogue publicitava esse o batom como um acessório de elegância que todas as mulheres de classe deveriam possuir. 

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O ato de se maquiar não é algo contemporâneo. Surgiu nas sociedades mais antigas para se diferenciar dos demais de suas tribos ou mesmo em rituais. 
Uma boa maquiagem tem o poder de transformar. E o batom é algo que não pode faltar, principalmente os vermelhos.
Colorir os lábios começou a ganhar alguma popularidade na Inglaterra do século 16. Durante o reinado da rainha Elizabeth I ter os lábios vermelhos brilhantes e um rosto branco e austero tornou-se moda. Naquela época, o batom era feito a partir de uma mistura de cera de abelha e extratos vermelhos de plantas. Só as mulheres da classe alta e atores masculinos usavam maquiagem.

Atitude
Segundo a escritora e historiadora inglesa Madeleine Marsh, autora do livro "Compacts and Cosmetics" ("Compactos e Cosméticos", a primeira e mais famosa manifestação de uso dos batons vermelhos aconteceu no início do século 20 com as mulheres do movimento Sufragista.

Elas lutavam pelo direito de votar indo às ruas exibindo o tom nos lábios. Desde então, o batom vermelho ganhou o status de símbolo do poder feminino. Também no início do século 20, criado pelo americano Maurice Levy, o item foi embalado em tubos de metais, esses que usamos até hoje. Para você ter uma ideia, ele era acomodado em papel de seda, o que impedia que fosse levado para todos os lugares.
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movimento pelo sufrágio feminino é um movimento social, político e econômico de reforma, com o objetivo de estender o sufrágio (o direito de votar) às mulheres. Participam do sufrágio feminino, mulheres ou homens, denominados sufragistas.


Resultado de imagem para Clara BowA estrela do cinema mudo Clara Bow também ajudou que a cor ficasse ainda mais em evidência. Os lábios da atriz eram cuidadosamente pintados em um formato que ficou conhecido como "arco do cupido" com batom escuro. O objetivo era que eles parecessem vermelhos nos filmes em preto e branco. Intensificando ainda mais a ligação da cor com a força feminina, com a chegada da Segunda Guerra Mundial, no fim dos anos 30, os batons lançados na cor vermelha vinham com nomes que remetiam à tensão mundial da época. Eram destaques o "vermelho luta" e o "vermelho patriota".

As divas 
Mesmo com os tempos difíceis de escassez e recessão que viriam logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, as mulheres não abandonaram seus batons. De acordo com registros da época, no fim dos anos 1940, mais de 90% das mulheres americanas eram adeptas do cosmético. 
Com a ascensão das grandes divas hollywoodianas, como Ava Gardner, Rita Hayworth, Bette Davis, Lauren Bacall, Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe, no fim dos anos 50 esse número subiu a 98%. Mesmo com a chegada de novas cores, o batom sempre esteve presente na necessaire das mulheres nas décadas seguintes. 
Nos anos 80, um tom vibrante marcou o look escolhido pela rainha do pop, Madonna, em sua turnê do álbum "Like a Virgin".
Resultado de imagem para gif animado de batom vermelho
Resultado de imagem para gif animado de batom vermelho
O batom chinês era feito de extratos de plantas, sangue ou pedra britada e, desde cerca de 600 d.C., estava disponível em bastão. As tendências para os lábios variavam.
Durante a dinastia Han, era uma grande pinta vermelha na parte inferior, com o arco do cupido marcado no superior.
Mil anos depois, a maioria das mulheres pintava uma pétala no lábio inferior e duas no superior e ficavam com um biquinho em forma de flor.

Com a chegada do século 21, o batom vermelho voltou a ser o centro de atenção de muitas produções, firmando-se não apenas como símbolo de sensualidade, mas também como de poder e autoafirmação feminina. A ampla gama de vermelhos faz parte do dia a dia das mulheres em todo o mundo. 


Dia 29 de julho é comemorado o DIA DO BATOM.
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Fonte: Google, Wikipédia, Livro Última moda - uma história ilustrada do belo e do bizarro.

Estampa vichy

Nem só de piquenique vive a estampa vichy...
O desenho surgiu na década de 1950 e foi eternizado nos looks de Brigitte Bardot, especialmente no vestido de casamento que usou para a cerimônia com o ator Jacques Charrier. A padronagem surgiu na cidade francesa de mesmo nome, e desde o ano passado tem despertado o interesse das fashionistas dentro e fora das passarelas.
Confira os modelos abaixo e inspire-se.
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Resultado de imagem para estampa vichy 2017Resultado de imagem para estampa vichy 2017Ventura, R$ 690 (Foto: Divulgação)Resultado de imagem para estampa vichy 2017Resultado de imagem para estampa vichy 2017Resultado de imagem para estampa vichy 2017Resultado de imagem para estampa vichy 2017